Na última reunião da Assembleia Municipal, tomámos conhecimento, através da proposta 396/2024, que o Tribunal de Contas inviabilizou uma choruda transferência de cinco milhões de euros da Câmara para a Empresa Municipal Fesnima. O objetivo desta transferência seria dotar a Fesnima do capital suficiente para construir as prometidas casas a custos controlados no âmbito do PRR. Como é sabido a legislação das empresas municipais proíbe estas transferências  quando as mesmas se destinam a investimentos.

E agora? Será que a Câmara tem um plano B ou iremos desaproveitar esta oportunidade de construir casas para os olhanenses? Sim, porque para os estrangeiros abundam casas  em Olhão, mas os seus preços variam entre os 500.000 e 1 milhão de euros.

Nos últimos cinco anos, Marisa Matias e José Gusmão estiveram envolvidos em centenas de negociações no Parlamento Europeu, defendendo implacavelmente os direitos humanos, dando voz a todas as injustiças, lutando para que ninguém ficasse para trás, exigindo medidas ambiciosas contra as alterações climáticas.

É hoje a vez de Catarina Martins e de José Gusmão continuarem a luta por uma Europa mais sustentável, igual e justa!!!

(VER NO INTERIOR DO ARTIGO: Algumas medidas protagonizadas pelo Bloco no Parlamento Europeu/Lista de candidatos efetivos)

São 50 anos a comemorar a revolução dos cravos, a alegria da liberdade e da democracia mas também (e cada vez mais) a vigília e luta por uma sociedade mais justa. O 25 de Abril é simultaneamente a memória da coragem, da força coletiva e da esperança, mas também a reflexão sobre as importantes conquistas de direitos (finalmente constitucionais) e sobre as causas dos retrocessos... vivemos numa sociedade global, cada vez mais desigual e atomizada, onde a vantagem da multiculturalidade, da solidariedade e da construção coletiva parece render-se ao culto do ego fácil e imediato, sujeito a todas as manipulações digitais, mediáticas que nos mercantilizam as vontades e nos escravizam de consumo em consumo. A consciência e o espírito crítico e de reivindicação da justiça não podem ser substituídos pelos populismos, seguidismos, automatismos, imediatismos e todo o tipo de medos e desinformação geradores de competição, de intolerância e de ódio. Está na hora de vir para a rua e de continuar a lutar por uma sociedade mais justa! Está na hora de mudar e transformar entendendo a liberdade num conjunto de direitos individuais, sociais e coletivos - a paz, o pão, habitação, saúde, educação!

https://youtu.be/d_YyqCzIUsc?si=ELtxs2d2D2td8z1L