No passado dia 26 de Setembro, em sessão descentralizada da Assembleia Municipal de Olhão (realizada em Moncarapacho), foi recusada a discussão da moção de censura do Bloco de Esquerda ao Presidente da Câmara por voto contra do PS, apesar dos votos favoráveis de toda a oposição (a introdução do tema urgente na ordem do dia necessitava de uma maioria de 2/3).
A referida moção, que apresentamos integralmente no interior do artigo, reflecte o incumprimento legal das disposições relativas à deliberação aprovada em sessão de câmara sobre a necessidade de uma “auditoria” ao órgão, tendo sido “fechada na gaveta” por cinco longos meses, só saindo recentemente por pressão do Bloco de Esquerda.
Não surpreende que o Partido Socialista em Olhão recuse a transparência, mas compactuar com práticas de negligência deliberada que lesam os direitos dos cidadãos e a prática mais elementar da democracia é de uma gravidade extrema!